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Folha de São Paulo - Especial Idiomas
 
Aula estrangeira afia aprendizado

Curso curto em outro país melhora fluência e permite testar socialmente o uso do idioma

MARIANA BERGEL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Depois de passar o ano todo tendo aulas de inglês, espanhol, francês e tantos outros idiomas, tem gente que quer continuar estudando até nas férias. E não é má idéia.
Dá para aproveitar o mês de folga e fazer uma viagem que alie curso rápido a um mergulho na cultura de outro país e pôr em prática o que aprendeu.
É uma opção interessante para quem domina o idioma em nível intermediário.

Novos destinos

Quem se arrepia ao pensar em despesas em euro ou quer conhecer novas paisagens pode escolher destinos mais belos e econômicos . Em vez de ir à Europa, pode-se treinar o espanhol em países como o Chile e a Argentina, mais baratos, ou ir mais longe para conhecer Cuba e México.
O inglês pode ser testado em cenários mais exóticos do que os EUA, a Inglaterra e o Canadá, como a ilha de Malta, a República Dominicana.

A passeio

Aulas são recheadas com cultura e esporte
Cursos combinados aliam idioma a atividades como fotografia e dança

FLAVIA GALEMBECK
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A viagem de estudos pode servir para aprimorar -ou aprender- outras habilidades além da lingüística. Com duração de duas semanas a três meses, os cursos combinados agregam atividades culturais ou esportivas ao aprendizado do idioma e ajudam a torná-lo mais prático.

Eles reúnem participantes de diversas partes do mundo, de todas as idades, e são oferecidos durante todo o ano.

O primeiro critério para a escolha da atividade é o nível de intimidade do aluno com o idioma estrangeiro. "Indicamos aos iniciantes que optem por atividades esportivas, como mergulho, surfe e esportes radicais. As atividades culturais exigem que a pessoa tenha, ao menos, nível intermediário", explica a diretora da agência SIP (Student International Programs), Cláudia Farina.

Ela diz que estudantes na faixa dos 20 anos preferem esportes, e os que têm mais de 30, cursos culturais, em especial os ligados a gastronomia e vinhos.
As combinações culturais são as mais variadas possíveis, desde o tradicional inglês e literatura, passando pela dobradinha italiano (ou francês) e gastronomia (ou vinhos), em alta, até o exótico, porém ainda pouco visitado, chinês e tai chi chuan e pintura chinesa (confira alguns no quadro ao lado).
Segundo agências que oferecem os programas, os viajantes geralmente buscam um curso que sirva como hobby.

Foi o que fez a advogada Maria Elisa Vasconcelos, 45, que embarcou rumo a Cuba com o objetivo de estudar espanhol e fazer aulas de mergulho e de salsa por duas semanas.

"Queria férias diferentes e divertidas. Consegui", resume Vasconcelos,  "dá para aprender bastante sobre a cultura. Da língua, o suficiente para fazer compras e freqüentar restaurantes."

Já a artista plástica, decoradora de interiores e bancária aposentada Ana Maria Borgatto resolveu unir o útil ao agradável em um curso de decoração de interiores e italiano em Milão, por um mês.

"O curso de decoração foi um reforço do que aprendi. Mas gostei muito por outro motivo: os amigos que fiz e que vejo até hoje. Como às sextas-feiras não tínhamos aula, viajávamos juntos pelo país e, assim, conhecemos Roma e Verona, entre outras cidades", explica Borgatto, que estudou italiano por um ano antes de embarcar.

Conhecendo gente

Segundo a diretora da SIP, muitas pessoas que viajam desacompanhadas encontram nos combinados uma forma de conhecer pessoas e fazer novas amizades. Não é à toa que o destino favorito entre os divorciados e os solteiros seja o México, que oferece a opção mergulho, espanhol, dança e introdução à rica cozinha mexicana na Playa Del Carmen, próxima a Cancún. É balada na certa.

CURSOS CULTURAIS

Espanhol e tango
Em Buenos Aires, o curso de duas semanas custa US$ 760 (SIP; 0/xx/11/3168-6658)

Francês e moda ou gastronomia
As aulas são em Paris, e o programa de duas semanas custa a partir de 790 euros (SIP)

Italiano e história da arte
Quatro semanas em Florença saem por 1.400 euros(SIP)

Chinês com tai chi chuan e pintura
O curso é realizado em Pequim e custa a partir de US$ 800 (SIP)

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